quarta-feira, 31 de julho de 2013

Nunca acredite nisso não todo mundo, e com toda a razão, mas se preocupe com isso...


O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pode responsabilizar civilmente o Complexo Industrial e Portuário de Suape pela migração dos tubarões para a costa pernambucana. 

MPPE ouve Fábio Hazin sobre ataques de tubarãoÓrgão pode responsabilizar civilmente o Complexo Industrial e Portuário de Suape pela migração dos tubarões para a costa pernambucana

Publicação: 31/07/2013 07:08 Atualização:

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pode responsabilizar civilmente o Complexo Industrial e Portuário de Suape pela migração dos tubarões para a costa pernambucana. O promotor do Meio Ambiente, Ricardo Coelho, afirmou ontem à noite que todos os especialistas ouvidos pelo órgão, até agora, chegaram à conclusão de que o início da operação do porto, na década de 1980, deslocou os animais marinhos para o estuário do Rio Jaboatão e para a costa do Recife e de Olinda. Em 21 anos, oficialmente, foram registradas 24 mortes.

Hoje, a partir das 9h, Fábio Hazin, que é ex-presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), será ouvido pelo MPPE. O objetivo do MPPE é colher o máximo de informações de especialistas que servirão de apoio para a formatação de uma ação civil pública que será aberta por Ricardo Coelho contra o governo do estado. Entre as sugestões, mais ações no campo das pesquisas, instalar telas de proteção e proibir o banho de mar  em áreas consideradas mais perigosas. “Queremos proteger as pessoas. É natural que a Suape seja responsabilizado por essa migração”, afirmou Coelho.

O vereador Raul Jugmman (PPS) também entregou, ontem à tarde, petição ao promotor reforçando a necessidade de apurar a responsabilidade de Suape quanto à migração dos tubarões. Ele também entregou o pedido para que familiares das vítimas de ataques no estado sejam indenizadas. Em nota oficial, a assessoria de imprensa do Complexo Industrial e Portuário de Suape informou que não se manifestará sobre o assunto até que haja uma resposta conclusiva do Ministério Público.

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