terça-feira, 30 de julho de 2013

Crime macabro ex-soldado confessa que matou seu marido que era cabo da PM enforcado e depois queimou seu corpo.



Ex-soldado confessa ter enforcado marido, cabo da PM, e queimado o corpo


Fonte: primeira edição

Crime aconteceu em Uberlândia durante o fim de semana. A mulher deve responder por homicídio e ocultação de cadáver e a Polícia Civil agora investiga se há outros envolvidos no crime. O corpo do cabo da PM Silas Bonifácio da Silva, 45 anos, estava no porta-malas de um Peugeot 206
Ex-soldado confessa ter enforcado marido, cabo da PM, e queimado o corpo

A ex-soldado da Polícia Militar, Kelen Cristina do Carmo Alves, 34 anos, está presa por confessar o assassinato do marido, o cabo da PM Silas Bonifácio da Silva, 45 anos, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O corpo do militar foi encontrado carbonizado dentro do porta-malas do carro dele, um Peugeot 206, na manhã de domingo. A mulher deve responder por homicídio e ocultação de cadáver e a Polícia Civil agora investiga se há outros envolvidos no crime.
Na manhã de ontem, a PM recebeu a ligação de pessoas que passaram por uma estrada vicinal perto do Bairro Ipanema, na Região Leste da cidade. Quando chegaram ao local, os militares encontraram o corpo do cabo Silas escondido no porta-malas e totalmente queimado, assim como o carro que também estava destruído. Pela placa do veículo, que ficou intacta, os militares descobriram que Silas era proprietário e identificaram o corpo com a ajuda de familiares dele.
O setor de inteligência da PM apurou que o cabo Silas havia sido visto pela última vez às 22h de sábado. Os militares também levantaram informações de que ele estava em processo de separação com Kelen. O casal tem dois filhos e não mora mais junto. O histórico de brigas de Silas e Kelen levou a PM a apreender, há alguns meses, uma arma do cabo, prevenindo qualquer crime e por causa de um pedido da esposa de medida protetiva. A pistola .380 foi devolvida para o militar, depois que as apurações foram encerradas. De acordo com a corporação é de praxe investigar situações da vida pessoal dos militares que possa interferir no trabalho.
Segundo a PM, Kelen pediu exoneração da corporação há cerca de um ano e meio por motivos pessoais. Ela não passou por processos administrativos, assim como Silas que trabalhava há 18 anos na polícia sem registros de maiores problemas. O cabo era lotado na 158ª Companhia do 17º Batalhão, mesmo local onde trabalhou a esposa.
As perícias ainda continuam, mas Kelen disse que matou o cabo enforcado com fios elétricos, material que foi encontrado dentro do carro queimado. Logo depois ela incinerou o veículo e precisou, inclusive, ser atendida em um hospital da cidade porque foi queimada nos braços e no rosto durante a explosão. A ex-policial já tem advogado constituído e o criminalista Humberto Pelegrini está tentando um habeas corpus para liberação da cliente. Para o defensor, a mulher agiu em legítima defesa.
Dentro do carro, além dos fios, foi encontrada uma arma apreendida pela PM em 2004. O revólver calibre .38 estava parcialmente carbonizado e a polícia vai apurar o motivo pelo qual o cabo Silas ou a esposa andavam de posse da arma. Os delegados Bernardo Pena Sales e Hélder Paulo Carneiro seguem com as investigações de vem dar mais detalhes do crime nesta segunda-feira. 

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