Documento será entregue ao governador Jaques Wagner
A Associação Baiana de Imprensa (ABI), a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Bahia, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado da Bahia (Arfoc) estão formulando um documento sobre os excessos cometidos pela Polícia Militar contra profissionais de imprensa que trabalharam na cobertura das manifestações do Movimento Passe Livre Salvador. Nesta sexta-feira (28), alguns profissionais que foram vítimas da ação da polícia foram ouvidos.
No último sábado, durante os protestos o repórter fotográfico Almiro Lopes foi atingido por um tiro de bala de borracha nas costas enquanto trabalhava. Outros dois jornalistas também foram agredidos: Evilasio Júnior e Francis Juliano, que chegou a ser preso sob alegação de desacato.
Até o final da próxima semana, o dossiê deve ser entregue ao governador Jaques Wagner, à Secretaria da Segurança Pública da Bahia, à Corregedoria da PM e ao Ministério Público Federal.
De acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), durante a cobertura das manifestações, um levantamento parcial revelou que cerca de 53 profissionais, em 11 cidades dos país, foram agredidos, hostilizados ou presos. Destes, 34 foram vítimas de ação da polícia, outros 12 foram protagonizados por manifestantes.
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