Lyra estava internado na UTI (unidade de terapia intensiva) do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas).
Dilma lamenta morte do ex-ministro Fernando Lyra; veja repercussão
Juca Varella - 29.set.1998/Folhapress |
Ex-deputado e ex-ministro Fernando Lyra em 1998 |
O ex-ministro estava em coma, respirando mecanicamente. Ele foi transferido no dia 5 de janeiro para São Paulo, após sete dias de internação no Hospital Português, no Recife, para tratar uma infecção urinária.
O quadro foi agravado por uma insuficiência cardíaca da qual sofre há 20 anos.
O corpo será enterrado no Recife, onde nasceu em 1938. Lyra formou-se em direito em Caruaru em 1964.
Elegeu-se deputado estadual pelo MDB em 1966 e deputado federal em 1970.
Reeleito sucessivamente, articulou a candidatura de Tancredo Neves à Presidência em 1985 e foi nomeado ministro da Justiça. Deixou o governo em 1986. Em 1989 foi candidato a vice de Leonel Brizola.
Voltou à Câmara em 1992 e ocupou uma cadeira até 1999. De 2003 a 2011, presidiu a Fundação Joaquim Nabuco.
O ex-ministro foi autor do livro "Daquilo que Eu Sei", sobre a eleição de Tancredo Neves e a transição democrática após a ditadura militar.
Em nota, o vice-governador de Pernambuco, João Lyra, que é irmão do ex-ministro, lamentou a morte.
"Na vida pública, ele foi deputado e ministro da Justiça. Um guerreiro justo e incansável, sempre ao lado das causas democráticas e humanitárias", afirmou.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, decretou luto oficial de três dias.
Fonte: BOL
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