Agentes penitenciários param atividades em 30 de janeiro
Mobilização NacionalParalisação de advertência de 24 horas será para protestar o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto 5982/09 que autoriza o porte de arma aos profissionais
Penitenciários param atividades em 30 de janeiro
Maiara Pires
Movimento /
Expostos ao perigo em função de ameaças dos internos, profissionais vão tentar
reverter a decisão presidencial com caravanas estaduais em Brasília.
Os educadores e agentes
penitenciários amapaenses vão cruzar os braços em 30 de janeiro para acompanhar
a mobilização da Federação Nacional dos Servidores Penitenciários (FENAPEN). A
paralisação de advertência de 24 horas será para protestar o veto da presidente
Dilma Rousseff ao projeto 5982/09 que autoriza o porte de arma fora do serviço a
agentes penitenciários e guardas prisionais. No Amapá, o grupo vai aproveitar
para reivindicar do Governo do Estado o cumprimento de acordos firmados ao longo
dos últimos dois anos, referentes às perdas salariais que a categoria vem
contabilizando há mais de anos, adicional de insalubridade e melhores condições
de trabalho. O problema é a causa da evasão de muitos profissionais do quadro de
servidores.
A determinação da
FENAPEN saiu esta semana após reunião em Brasília (DF) para tratar do veto. No
encontro foram definidas outras medidas para reverter a decisão presidencial. No
entanto, a categoria afirma que irá manter os serviços essenciais e respeitar o
número limite de servidores trabalhando de 30%, conforme prevê a lei de
greve.
Entre os pontos
estabelecidos durante a reunião na capital federal diz respeito à redação de uma
carta aberta direcionada à toda a sociedade, a qual deverá ser distribuída num
ato público previsto para ocorrer em 23 de janeiro. Neste mesmo dia, os
servidores deverão coletar assinaturas de repúdio contra o veto da
presidenta.
Também será publicado o
edital de convocação para o Congresso, que acontecerá nos dias 20 e 21 em
Brasília, onde deverão estar presentes caravanas dos Estados que aderirem ao
movimento e assim, deliberar se a categoria irá ou não entrar em greve por tempo
indeterminado, caso o veto não seja derrubado antes.
Representantes de
praticamente todos os Estados estão mobilizados. Por esse motivo, cada unidade
da Federação deverá realizar uma assembleia local com os demais servidores e
decidir se irão aderir às ações em nível nacional.
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