Escrito por Claudia
Ter, 15 de Maio de 2012 12:41
Confira na íntegra a matéria veiculada no Jornal Folha de PE sobre a entrega das cotas de participação no Programa de Jornada Extra (PJE's), durante reunião da diretoria do Sinpol/PE com policiais civis das Delegacias de Caruaru, no último dia 10 de maio.
Policiais civis querem renunciar ao PJE’s - Policiais civis do município de Caruaru, Agreste do Estado, e de cidades vizinhas se reuniram na manhã de 10/05, na Delegacia Regional de Caruaru, para discutir a campanha salarial 2012 da categoria, iniciada no último mês de fevereiro. O presidente e demais membros da diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) estiveram presentes na reunião que também teve como objetivo assinar um documento renunciando à participação no Programa de Jornada Extra (PJEs). A exemplo dos policiais lotados nos municípios de Garanhuns e Arcoverde, a classe policial que atua na região de Caruaru, preencheu um formulário, entregue pelo Sinpol, solicitando a isenção da carga horária extra.
“O PJE’s não é obrigatório, mas devido à falta de efetivo somos obrigados a cumprir cargas horárias excedentes, ganhando abaixo do valor estipulado por lei. Sacrificamos nosso lazer, a convivência com a família e até mesmo a qualidade de vida para cumprir horas de trabalho sem a devida remuneração”, relatou o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho.
A categoria reclama principalmente da falta de estrutura e na briga pelo reajuste salarial deste ano irão cobrar medidas que possibilitem condições de trabalho. “Nós temos que fazer cotinhas para comprar água, para pagar pessoas para fazerem a limpeza das delegacias. Teve colega que precisou trazer a impressora de casa para poder concluir suas obrigações no trabalho”, contou o policial civil de Bezerros, Almir Silva, de 42 anos.
“Acho um desrespeito com a nossa categoria. Trabalhamos duro cumprindo metas estabelecidas pelo governo e que só fazem aumentar e nada de efetivo para atender as determinações do Estado. O índex de violência tem diminuído continuamente e o governo faz questão de divulgar os números. Sacrificamos nossa vida pessoal, nossa saúde e não somos reconhecidos. Com a precariedade na estrutura das delegacias, os colegas precisam improvisar e acabam tendo que responder sindicância por não ter seguido o protocolo. Só estamos exigindo um direito nosso”, enfatizou Cláudio Marinho.
A assessoria de Imprensa da Secretaria de Administração do Estado informou que as reivindicações financeiras feitas pela categoria serão viabilizadas na medida do possível.
Matéria do dia 11/05/2012 - Lívia Mota - Caderno Grande Recife - Jornal Folha de Pernambuco
Que o dinheiro do pges de vocês aumentem o nosso que é a metade do de vocês.
ResponderExcluirjá estar na hora de nós policiais militares ter coragem e tambem sair do PEJS.
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