Juiz e Promotor da Auditoria Militar cobram de coronéis a aplicação de mais de R$ 500 mil no complexo de correição da PM-RO
Rondônia
Mais de 500 mil, advindos da
compensação das Usinas de Jirau, vêm sendo submetido à fiscalização pela
promotoria de justiça, bem como pela justiça militar, onde segundo informações,
foram detectadas diversas irregularidades no projeto de melhoria e ampliação do
Complexo de Correição.
Conforme relatos deixaram de ser aplicado na obra. A justificativa dos oficiais envolvidos é de que o montante teria sido utilizado na reforma do Comando Geral da PM-RO, com anuência do comandante e subcomandante, coronéis Paulo Cesar e Tomazone.
O Complexo de Correição da Polícia Militar foi criado em sete de novembro de 1986, destina-se ao recolhimento de presos de justiça que cumprem penas privativas de liberdade de reclusão nos regimes fechado e semi-aberto. Sua capacidade de lotação era de 40 internos.
A matéria pulicada no site de notícias classirondonia: "Usina Jirau viabiliza reforma do centro de treinamento e complexo de correição da PM”. Afirma que cerca de 900 mil foi destinado à reforma do complexo. Segundo o projeto, ganharia a capacidade de 50 internos, bem como novo telhado, guarita, alojamento para a guarda, muros e elevador, todavia não foram construídos e/ou adquiridos. As informações são de que, até as grades que faziam parte das selas foram substituídas por portas.
Policiais dão conta de que o alojamento, que não passou pela devida reforma, exala odores insuportáveis e que o local encontra-se em condições subumanas, ou seja, totalmente insalubre.
O presidente da Assfapom estará buscando informações quanto aos fatos relatados juntamente ao judiciário. “Se o dinheiro foi destinado para a reforma e ampliação do Complexo e não o foi, ato ímprobo está ocorrendo, não podemos deixar que passe despercebido.” Afirmou Jesuino Boabaid.
Jesuino ressalta que, conforme estatuto da PM-RO, e levando em consideração a ética e a moralidade da corporação, os oficiais envolvidos no suposto escândalo, devem ser afastados de seus respectivos cargos até que sejam esclarecidos os fatos, pois assim ocorre com os praças.
Fonte: ASSFAPOM
Autor: Ada Dantas
Colunista: Eliel J. Neto
Em Rondônia.com
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Usina Jirau viabiliza reforma do centro de treinamento e complexo de correição da PM
As obras são parte das compensações sociais da Hidrelétrica e deverão ficar prontas até o final do ano
As áreas de formação e correição da Polícia Militar (PM) de Rondônia, enfim, terão um espaço adequado aos seus propósitos. Com honrarias militares, o governador Confúcio Moura e o assessor da diretoria Institucional da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), Carlos Alberto Silvestre, assinaram hoje (5) as ordens de serviço para início das obras de reforma geral do Centro de Treinamento e do Complexo de Correição da PM, que serão custeadas pela concessionária da Usina Hidrelétrica Jirau, como parte da verba de compensação social destinada ao governo do Estado.
“Estão sendo contempladas duas áreas muito importantes, a formação e a disciplina”, disse o governador, ressaltando que a parceria com Jirau tem contribuído para a realização de obras almejadas há décadas. “O Governo teria muita dificuldade de fazer essas obras apenas com os recursos de arrecadação”, justifica.
O assessor da diretoria Institucional da ESBR destacou que as compensações sociais da Usina Jirau, através de convênios com o Governo do Estado de Rondônia, somam R$ 67,5 milhões, destinados basicamente à segurança pública, saúde e educação. “Desse total, R$ 33 milhões são apenas para a segurança pública”, enfatiza Carlos Silvestre.
O Centro de Treinamento, voltado à formação dos jovens aprovados em concurso para policial militar, localizado na rua Aparício de Moraes, bairro Industrial, foi construído em 1987. Além de antigo, nos últimos tempos uma grande parte da estrutura é ocupada provisoriamente pelo setor de recursos humanos da Secretaria de Estado da Administração, até que o Centro Político Administrativo esteja pronto. A reforma, orçada em R$ 660 mil, além de restituir as instalações, vai ampliar em 100 vagas a capacidade da unidade, que passará a ter condições de abrigar 700 alunos ao mesmo tempo.
Entretanto, no momento, a maior necessidade do Estado era por um espaço adequado à penalização de policiais infratores. No ano passado o Centro de Correição teve que ser transferido provisoriamente para uma residência alugada na rua Benjamim Constant, bairro São Cristóvão, porque o espaço onde ele estava instalado desde a década de 90, junto ao Quartel da PM, na rua Buenos Aires, apresentava sua estrutura totalmente comprometida, ameaçando ruir, além de não atender às necessidades de unidade prisional. A ordem de serviço assinada nesta quinta-feira prevê a reforma geral e todas as adequações necessárias no prédio. O valor da obra está estimado em R$ 900 mil.
Fonte: Assessoria
classirondonia
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