quarta-feira, 14 de março de 2012

Presidente do TJPE prestigia assinatura do termo de adesão de combate ao crack

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Jovaldo Nunes, esteve presente, na manhã desta quarta-feira (14), na cerimônia de assinatura do termo de adesão do governo estadual e municipal ao Programa "Crack, é possível vencer". O evento aconteceu no salão das Bandeiras, no Palácio do Campo das Princesas, sede do Poder Executivo estadual.

O Programa "Crack, é possível vencer" foi lançado pela presidente do Brasil, Dilma Rousseff, no ano passado. O projeto tem como objetivo melhorar as condições de tratamentos relacionados à saúde dos usuários de drogas, ampliar as campanhas de prevenção, além de aumentar a luta contra o tráfico de drogas no país. Ele foi dividido em três partes: Prevenção, Cuidados e Enfrentamento. A previsão é de que, até o final de 2014, seja feito um investimento de quatro bilhões de reais, dentre os quais cerca de 85 milhões devem ser destinados para o estado de Pernambuco.

Para o presidente do TJPE, a criação de um projeto como esse é de extrema importância. De acordo com o desembargador, o Poder Judiciário irá participar principalmente da terceira etapa da campanha, que se refere ao combate do tráfico e dos grupos criminosos. "Nós iremos dar prioridade aos processos que envolvem tráfico de drogas, procurando resolvê-los o mais rápido possível", afirmou Jovaldo Nunes.

No evento, estiveram presentes os ministros da Justiça e da Saúde, José Eduardo Cardozo e Alexandre Padilha, respectivamente. No início da cerimônia, foram exibidos dois vídeos que compõem a campanha nacional contra o crack. Em seguida, o governador Eduardo Campos foi chamado para assinar o acordo, seguido do prefeito do Recife, João da Costa.


..................................................
Juliana Regis | Ascom TJPE

2 comentários:

  1. A sociedade, deveria também,analisar o modelo de policia adotado no Brasil.o maior contigente são composto de policias e bombeiros militares,pautados nos conceitos da hierarquia e disciplina, sendo seus códigos disciplinares a maioria constituidos através de decretos da época da ditadura militar. a formação profissional precária e os baixos salários desses militares estaduais tem contribuido para um clima de insatisfação e revolta por parte dos milicianos.Esses movimentos reinvindicatórios tomaram força a partir do ano 1997, provocando um efeito dominó na maioria dos estados da federação. recentemente foi publicada uma pesquisa realizada pela senaspe, onde foi comprovada que a maioria dos policias e bombeiros militares do BRASIL,desejam a desmilitarização e unificação das policias civil e militares,concluindo que é inadmissível o atual moldelo de segurança pública adotado em nosso país,sendo as policias e os corpos de bombeiros militares resquícios de uma ditadura não muito distante. dessa forma, entendo, que em um ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, como hoje é Brasil, está mais do que hora de repensarmos em um modelo de polícia democrática e cidadã, longe dos rigores da formação militar, que são treinados para matar em caso de guerra.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Parabéns pelo comentário. De uma forma resumida colocou-se a realidade,só que essa tal sonhada desmilitarização,vontade da maioria dos PMs e BMs militares(apenas os subordinados praças),vai dar ainda muito pano pra manga,vou dizer porque: Parte dos oficiais de nossas corporações NÃO QUEREM,pois,acontecendo isso,não vão mais poder cometer os abusos,(QUE AINDA IMPERA FREQUENTEMENTE),se aproveitando da hierarquia e disciplina rígida do militarismo. Eles(parte dos oficiais),irão ser contra e resistir o máximo possível,afinal,é muito mais fácil cobrar resultados(metas possitivas)para assegurar suas gratificações,promoções,e prestígios ATRÁS DE UM BIRÔ,e quando essas metas não são alcançadas,acoxar os subordinados,ameaçando de puni-los. ESSA É A REALIDADE. sd 31 mil do 22BPM(Surubim)

      Excluir

O autor desse Blog não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo.