quinta-feira, 29 de março de 2012

Polícia Militar nega reintegração do ex-soldado Marco Prisco

A decisão de trazer Prisco é de competência, exclusivamente, do Tribunal de Justiça. A assessoria da PM disse que não recebeu nenhum comunicado determinando a reintegração do ex-soldado do Corpo de Bombeiros
Da Redação

A Polícia Militar da Bahia negou, através de nota, que o ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Marco Prisco, será reintegrado à corporação. Na noite desta quarta-feira (28), Prisco disse ao vivo na rádio Itapoan FM que a decisão foi de uma auditoria militar e que agora é só "esperar a burocracia". A assessoria da Polícia Militar informour que a decisão de trazer o ex-PM é de competência, exclusivamente, do Tribunal de Justiça.

"Não foi protocolado nada ainda neste sentido. A auditoria militar é um órgão ligado à Justiça comum, não tem vínculo administrativo com a PM", esclarece o capitão Marcelo Pita, do setor de comunicação da Polícia Militar.

Prisco é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) e ficou conhecido por comandar a greve parcial da Polícia Militar no estado. A paralisação durou 12 dias e Prisco foi preso posteriormente, ficando 24 dias detido. Ele foi liberado do Complexo Penitenciário, no bairro de Mata Escura, no dia 23 de março e responde às acusações e formação de quadrilha e destruição do patrimônio público em liberdade.

Prisco foi expulso da Polícia Militar em 2002, depois da greve geral de 2001. Ele disse que foi acusado de panfletar contra a PM em processo que classificou de "fraudulento". Ainda à rádio, Prisco disse que espera reassumir seu posto em dez dias. Filiado ao PSDB, o líder grevista falou ainda sobre seu lado político e declarou que não sabe se vai concorrer a vereador nas eleições.


Polícia Militar nega reintegração do ex-soldado Marco Prisco
A decisão de trazer Prisco é de competência, exclusivamente, do Tribunal de Justiça. A assessoria da PM disse que não recebeu nenhum comunicado determinando a reintegração do ex-soldado do Corpo de Bombeiros
29.03.2012 | Atualizado em 29.03.2012 - 12:50
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Da Redação

A Polícia Militar da Bahia negou, através de nota, que o ex-soldado do Corpo de Bombeiros, Marco Prisco, será reintegrado à corporação. Na noite desta quarta-feira (28), Prisco disse ao vivo na rádio Itapoan FM que a decisão foi de uma auditoria militar e que agora é só "esperar a burocracia". A assessoria da Polícia Militar informour que a decisão de trazer o ex-PM é de competência, exclusivamente, do Tribunal de Justiça.

"Não foi protocolado nada ainda neste sentido. A auditoria militar é um órgão ligado à Justiça comum, não tem vínculo administrativo com a PM", esclarece o capitão Marcelo Pita, do setor de comunicação da Polícia Militar.

Prisco é presidente da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) e ficou conhecido por comandar a greve parcial da Polícia Militar no estado. A paralisação durou 12 dias e Prisco foi preso posteriormente, ficando 24 dias detido. Ele foi liberado do Complexo Penitenciário, no bairro de Mata Escura, no dia 23 de março e responde às acusações e formação de quadrilha e destruição do patrimônio público em liberdade.

Prisco foi expulso da Polícia Militar em 2002, depois da greve geral de 2001. Ele disse que foi acusado de panfletar contra a PM em processo que classificou de "fraudulento". Ainda à rádio, Prisco disse que espera reassumir seu posto em dez dias. Filiado ao PSDB, o líder grevista falou ainda sobre seu lado político e declarou que não sabe se vai concorrer a vereador nas eleições.


Líder da greve foi flagrado em conversas tratando de suposta expansão da greve

12 dias de greve
O comando de greve do grupo de policiais militares e bombeiros baianos ficou paralisado durante 12 dias, de 31 de janeiro até o dia 12 de fevereiro. A decisão de encerrar a greve foi tomada durante assembleia realizada no dia 11 de fereveiro no Sindicato dos Bancários, no bairro dos Aflitos, no Centro de Salvador.  Ficou decidido que os militares terão reajuste de 6,5% retroativo a janeiro deste ano. Em contrapartida, os militares abriram mão da revogação do decreto de prisão dos policiais e bombeiros envolvidos nas ações grevista.

Durante todo o período em que os PMs estiveram paralisados, uma onda de saques, de violência e também de boatos impôs o temor e o pânico em diversas partes do estado. Ônibus foram queimados, estabelecimentos comerciais foram fechados, aulas suspensas, prejuízos nos bares e restaurantes foram contabilizados, dezenas de eventos cancelados, tiroteio, arrastões e homicídios cometidos na capital baiana.

Em telefonema, Prisco combinou fechar estrada
Em telefonemas gravados com autorização da Justiça, David Salomão combinou atos de vandalismo com Marco Prisco durante a greve da polícia militar, que durou 12 dias na Bahia e terminou no dia 31 de janeiro. Depois da exibição das gravações, ele disse que não cometeu crime. O advogado de Salomão afirma que o cliente não liderou a greve no estado. Ele esteve preso durante um mês e dois dias.

Veja trecho da conversa:

- Prisco: Alô, oi. Desce toda a tropa pra cá meu amigo. Caesg e você. Desce todo mundo para Salvador, meu irmão... Tou lhe pedindo pelo Amor de Deus, desce todo mundo para cá...
- David Salomão: Agora?
- Prisco: Agora, agora. Embarque...
- David Salomão: Eu vou queimar viatura... Eu vou queimar duas carretas agora na Rio/Bahia que não vai dar tempo...
- Prisco: fecha a BR aí meu irmão. Fecha a BR.

Fonte: correio

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