sexta-feira, 16 de março de 2012

PMs suspendem greve de fome na Bahia

Com prisão mantida, PMs suspendem greve de fome na Bahia

Mesmo após terem o pedido de revogação da prisão negado pelo juiz militar Paulo Roberto Santos de Oliveira, os cinco PMs presos por envolvimento no movimento grevista da polícia baiana suspenderam na manhã desta sexta-feira a greve de fome, que já durava 48 horas. Seus familiares, porém, permanecem acampados em frente ao 2º Batalhão da Polícia Militar em Ilhéus, no sul da Bahia (a 462 km de Salvador), onde os PMs estão presos.
"O que eles queriam era que a Justiça desse um parecer para o caso, já que estão presos desde o dia 13 de fevereiro", diz Maria da Graças Bonfim, 40 anos, mulher do PM Valquer Cerqueira, um dos prisioneiros.
A suspensão da greve de fome foi uma decisão tomada pelos militares após uma reunião com familiares, advogado e o comandante do batalhão onde eles estão. "Todos os dias eu pedia que eles suspendessem o movimento. Hoje, já almoçaram normalmente. Ontem foram avaliados por um médico, que constatou uma alteração na pressão arterial de um deles", comenta o tenente-coronel Marcelo Teixeira, comandante do 2º Batalhão.
"Agora vou entrar com habeas-corpus no Tribunal de Justiça pedindo a soltura", afirmou o advogado Valdimiro Eutimio de Carvalho, defensor dos PMs. Carvalho argumentou que o soldado Jailson Eça Brito, preso na mesma época pelas mesmas acusações, teve sua prisão revogada no dia 8 desse mês e responderá ao processo em liberdade.
Os militares foram presos acusados de participarem do movimento grevista ocorrido no mês passado em Ilhéus. Além do soldado Valquer Cerqueira, estão custodiados os soldados Fábio Alves, Flávio Rogério Fábio Dourado e Robson Francisco Santos.
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Agência A Tarde

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