sábado, 25 de fevereiro de 2012

Policias Militares acusado de participar de racha são excluídos da PM.

"Racha" com viaturas da PM causou prejuízo de R$ 43 milOs seis policiais do Ronda do Quarteirão acusados de praticar "pega" nas ruas do bairro Cristo Redentor foram expulsos da PM. Durante o "racha", duas viaturas acabaram colidindo. Segundo documento da Polícia Militar, o valor do conserto das Hilux é de R$ 43 mil

A “brincadeira” custou caro. Os policiais do Ronda do Quarteirão que teriam praticado “racha” com viaturas da PM se envolveram em um acidente que causou prejuízo de cerca de R$ 43 mil. O valor é para conserto das duas Hilux que colidiram durante o “pega” nas ruas do bairro Cristo Redentor. As informações foram publicadas no boletim interno do Comando Geral da PM.
 
Os seis soldados que estariam envolvidos no “racha” foram demitidos da Polícia. Os acusados podem recorrer da decisão. Segundo o documento da PM, a que O POVO teve acesso, os policiais praticaram o “pega” no dia 19 de fevereiro do ano passado, quando se deslocavam para a sede da 3ª Companhia do 5º Batalhão, no Pirambu. Era fim de expediente e os soldados seguiam para a troca de turno.

Durante o trajeto, duas viaturas acabaram colidindo na rua Carmélia, por volta das 6 horas. Na época, os próprios moradores denunciaram que os policiais sempre passavam em alta velocidade pelo local. O caso repercutiu na imprensa e o Comando Geral da PM instaurou procedimento administrativo para apurar a conduta dos soldados.

Após um ano de investigações, os policiais foram expulsos. Foram punidos os soldados Antônio Claiton Alves; Rafael do Vale Forte; Daniel Fabrício da Silva Galdêncio; Edson Medeiros Oliveira; Klewerson Alves do Nascimento; e Antônio Frederico Feitosa da Costa.

De acordo com as investigações, três viaturas participaram do “pega”. “Verifica-se nos autos do processo que a viatura RD 1035 (Carlito Pamplona) transitava pelas ruas do bairro Cristo Redentor em velocidade que chegou aos 91 km/h. Já a viatura RD 1125 (Antônio Bezerra) chegou a transitar a 106,5 km/h. Pelas imagens captadas pelo sistema de monitoramento próprio das viaturas, percebe-se que as três composições participavam de uma corrida, com intuito de verificar quem chegaria primeiro (à 3ª Cia do 5º Batalhão)”, cita o documento.

Ainda conforme o documento, um dos soldados ficava mandando o motorista ultrapassar a outra viatura. Para reforçar a disputa entre os carros da PM, sirenes eram acionadas “desnecessariamente”, cita o boletim interno. Os acusados negam que tenham realizado o “racha”.

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