quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ministério Público quer saber se militares do CE cometeram crime

As investigações, solicitadas pelo MP Estadual, tramitam no Comando da PM e dos Bombeiros. Militares grevistas podem responder por crimes como motim, depredação de patrimônio público e abandono de posto

No movimento grevista dos militares cearenses, viaturas deixaram de circular e tiveram os pneus esvaziados

Apesar de não terem recebido punições na esfera administrativa, policiais militares e bombeiros que participaram da greve no Ceará agora são alvo de investigações solicitadas pelo Ministério Público.


Os membros da corporação estão sob o risco de responderem criminalmente por possíveis delitos cometidos à época da paralisação, encerrada no último 3 de janeiro.


O pedido de investigações foi feito em meados de janeiro pelo promotor Joatan de Castro, e depois encaminhado ao Comando da PM e dos Bombeiros.


Os inquéritos são tocados pelo Comando da PM e dos Bombeiros, que tem até março para apresentar ao MP o resultado da apuração. Caso seja comprovado que houve crime, a pena pode chegar a 20 anos de prisão, além de expulsão.


O comandante adjunto da PM no Ceará, coronel Jarbas Araújo dos Santos preferiu não dar detalhes sobre o andamento do inquérito.


Nas negociações para o fim da greve, bombeiros e PMs tiveram a garantia de que o governo Cid Gomes (PSB) não tomaria qualquer iniciativa no sentido de punir os envolvidos. Entretanto, o acordo não incluía – e, juridicamente, nem poderia incluir – a atuação do Ministério Público no caso.


“O MP é obrigado a requisitar investigações, condensá-las em um inquérito e analisar se houve crime. Isso não está sequer na esfera da vontade. Ele é obrigado a tomar as iniciativas”, afirmou ao O POVO o procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado.


Segundo Capitão Wagner, um dos líderes da greve, o inquérito foi recebido de forma tranquila pelos policiais. “Na nossa visão não houve nada do que está sendo alegado contra nós no inquérito”, diz Wagner.


O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, Flávio Sabino, que já teve depoimento colhido durante as investigações do inquérito, considera a postura do Ministério Público contraditória.


“O MP esteve junto ao movimento assinando um acordo que falava em anistia. A categoria acreditou no MP, afirmou Sabino.

Quando


ENTENDA A NOTÍCIA


Após concluídas as investigações, a cúpula da Polícia Militar envia os resultados ao Ministério Público, que decide por formalizar, ou não, as denúncias contra os envolvidos na paralisação.


SERVIÇO


Ministério Público Estadual
Rua Assunção, 1.100

Bairro José Bonifácio - Fortaleza
Contatos: (85) 3452-4521 e 3452-4522 (fax)

Na Internet: www.pgj.ce.gov.br

Fonte: O Povo online

Um comentário:

  1. ceará, aos policiais do brasil e bombeiros tomem cuidado com este PM DO CEARÁ PEDRO QUEIROIZ DA SILVA, isto é um tremendo pilantra e vagabundo de piofr especie, aqui no ceará não credibilidade de nada e mentiroso, safado,e cabo sabino da associação dos cabos e soldados, os dois respondem a vários processos por corrupção e outos.CUIDADOS PMS E BMS DO BRASIL.

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