quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Pernambuco: rebelião em presídio de menores, até agora já há três mortos sendo um decaptado.

Interno da Funase é decapitado durante rebelião
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
10/01/2012 | 20h55 | Cabo


 
Roberto Ramos/DP/D.A PressUm interno da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) foi decapitado e teve a cabeça jogada por cima do muro da unidade na noite desta terça-feira durante uma rebelião iniciada à tarde. De acordo com as primeiras informações da polícia, trata-se de um reeducando conhecido como Geleia, que seria líder de um facção dentro da unidade.

Além de Geleia, outros quatro internos teriam sido mortos durante brigas. Pelo menos três reféns mantidos pelos reeducandos foram liberados. Por conta do tumulto, o Batalhão de Choque precisou entrar no prédio e muitos tiros foram ouvidos do lado de fora. Um dos agentes penitenciários que estava do lado de fora foi atingido por uma das várias pedras jogadas pelos internos.

A unidade foi totalmente tomada pelos reeducandos. Os jovens atearam fogo no local e as chamas podem ser vistas do lado de fora da unidade.

Policiais do 18º Batalhão da PM e o Corpo de Bombeiros também estão no local. Os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas estão jogando pedras e entulhos para a área externa da unidade. A Estrada de Pirapama, que dá acesso ao local, foi interditada.

O Case do Cabo abriga adolescentes do sexo masculino entre os 17 e 21 anos.

Com informações da repórter Joana Perrusi

Polícia controla rebelião na Funase

Depois de quase seis horas de rebelião, o batalhão de choque, junto com policiais da Companhia Independente de Policiamento com Cães (Cipcães), pôs fim ao motim na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho. Um interno identificado apenas como “Geleia”, teve a cabeça atirada para fora do prédio. Outros dois jovens também acabaram mortos.

A rebelião aconteceu por volta das 17 horas, na Ala 1, e se alastrou pelo restante da unidade. Os reeducandos fizeram três agentes socioeducativos de reféns (duas mulheres e um homem). Os jovens ainda atearam fogo no local e as chamas podem ser vistas do lado de fora da unidade.

De acordo com familiares, a insatisfação dos jovens é com a diretora, Maria Suzete Lúcio, que trata os internos de forma ríspida. “Os nossos filhos estão presos, mas nos pagamos impostos e queremos que eles vivam nesse local com dignidade. Até as visitas sofrem com a condição precária da unidade” relata a mãe de um dos internos.

A operação operação também contou Corpo de Bombeiros, que levou duas viaturas, e do Samu, com duas ambulâncias. Dois agentes e um interno de 18 anos, ex-jogador da equipe de juniores do Náutico e atualmente cumprindo medida por assalto, tiveram ferimentos leves.

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