segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PMs de Sergipe podem começa Operação Tolerancia Zero nesta segunda. Governador diz: “Só falta eu colocar uma 45 nos quartos, entrar na viatura e sair fazendo segurança”.


PMs PODEM A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA, INICIAR O MOVIMENTO “TOLERÂNCIA ZERO”


Na tarde desta sexta-feira, 02, o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), participou da Assembleia Geral dos Policiais e Bombeiros Militares, realizada no Instituto Histórico e geográfico de Sergipe.

O Presidente da Assomise – Associação dos Oficiais de Policiais e Bombeiros militares, Major Adriano Reis, deu início a Assembleia, alertando os militares sobre as providências que deveriam ser tomadas a partir dali.

O deputado estadual, capitão Samuel foi convidado para falar sobre os trabalhos na Assembléia Legislativa e sobre os rumos das reivindicações da categoria militar dentro do parlamento. Samuel Barreto disse que o que fosse deliberado na Assembleia pelos militares ele abraçaria. “Sempre foi assim e continuará sendo o que vocês deliberarem aqui eu abraço”, afirmou o deputado.

Samuel explanou principalmente sobre a ilegalidade dos batalhões e companhias da Polícia Militar e a falta de vagas para a promoção dos militares, afirmou também que a PGE – Procuradoria Geral do Estado o procurou após matéria publicada no Jornal da Cidade para explicar a legalidade do decreto do Governador, porém, o deputado contra argumentou os fatos. “Um coisa é fato se o decreto fosse legal e reconhecesse a verdadeira necessidade militares nas companhias e batalhões criados, na última segunda- feira (29), não teria sido promovidos 270 militares, mas 906, isso seria o certo”, destacou o deputado.

Governo

Segundo o deputado capitão Samuel, a frase colocada pelo governador Marcelo Déda na semana passada em uma emissora de rádio “Só falta eu colocar uma 45 nos quartos, entrar na viatura e sair fazendo segurança”, foi estrategicamente pensada, o deputado diz ainda que com essa frase o governados do Estado transfere os problemas da insegurança pública para a Polícia Militar e finalizou o seu discurso solicitando dos companheiros militares redobramento no trabalho ostensivo nas ruas.

Após ampla explanação, o deputado Capitão Samuel comunicou a tropa presente que se ausentaria por conta de um compromisso com o Capitão Augusto (PM), que sofreu um acidente há dois meses e que a família do militar solicitou com urgência a presença do deputado naquele momento.

Volta do “Tolerância Zero”

A Assembleia deu continuidade com os representantes da categoria, Sargentos Jorge Vieira, Edgard Menezes, presidente e vice-presidente da AMESE – Associação dos Militares de Sergipe, e com o Major Adriano Reis, presidente da ASOMISSE.

O major Adriano Reis da Assomise, disse que o prazo que o governo tinha para entregar a modernização das leis dos militares, esgotou na semana passada e que a falta de compromisso com a categoria fez com que os militares decidissem por novos protestos. “Não podemos acatar a decisão do sistema, os nossos colegas, sargentos Vieira e Edgard estão para ser expulsos da corporação, temos que mobilizar a sociedade, o nosso emprego é sagrado, ninguém pode mexer nele”, criticou o major Adriano Reis.

Após uma longa conversa com os militares os líderes de associações deliberaram várias pautas e reivindicações para a categoria que culminou na volta do movimento “Tolerância Zero” iniciado em 2009. “A medida foi tomada devido à falta de cumprimento do governo do estado, quanto às últimas negociações com a categoria nós aceitamos trabalhar em nossos horários de folga, sob a condição de que a Lei de Organização Básica (LOB) e a carga horária da categoria fossem definidas, mas até agora nada foi cumprido por parte do Governo”, afirmou Sargento Jorge Viera da Cruz, Presidente da AMESE.

 Outro ponto abordado foi a exigência de nível superior para ingresso nas corporações e fornecimento de tíquetes alimentação, (Etapa alimentação), ao invés das atuais quentinhas e prometeram uma vez por semana doar as quentinhas aos necessitados como forma de protesto, além de doar sangue como fizeram no movimento em 2009 e prometeram realizar um ato público em frente a Assembleia Legislativa, ou seja, um ato público com um bolo que simbolizará o atraso no aniversário das promoções dos PM’s.

 Assessoria Parlamentar (Chris Brota)

Fonte: Faxaju

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