MP investiga aumento de efetivo
O Ministério Público Estadual investigará o aumento do efetivo da Polícia Militar durante o mandato do ex-governador do Estado, Iberê Ferreira de Souza. De acordo com a portaria Nº 138/2011, publicada no Diário Oficial do Estado de ontem, o inquérito vai apurar o aumento do quadro de PMs nos últimos 180 dias da gestão Iberê.
Lei Complementar 449/2010 criou 1.374 novas vagas no efetivo da Polícia Militar no Rio Grande do NorteO MP requisitou ao Gabinete Civil do Estado uma cópia do processo administrativo que resultou na edição da Lei Complementar Estadual nº 449/2010 responsável pela criação de 1.374 cargos de soldado do quadro de praças policiais militares combatentes. À Assembleia Legislativa, o promotor Eudo Rodrigues Leite, solicitou uma cópia do processo legislativo que permitiu a criação da lei. Ambos têm 15 dias para a entrega dos documentos. O ex-governador Iberê Ferreira tem o mesmo prazo para prestar esclarecimentos ao MP a respeito da mensagem enviada para a criação da lei que permite a criação das vagas na PM.
O esclarecimento deve detalhar origem de recursos, previsão de dotação orçamentária, justificativa para as novas contratações e a comprovação de que as despesas não afetariam as metas fiscais estabelecidas pela Lei Complementar Nº 101, de 4 de maio de 2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Procurado pela reportagem durante a manhã de ontem, o Procurador-Geral do Estado, Miguel Josino Neto, disse que ainda não havia tomado conhecimento do inquérito instaurado pelo MP. Ele evitou fazer comentários até o estudo da portaria.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM/RN, cabo Jeoás Santos, também afirmou não saber do teor do documento. Ele adiantou que acionaria a assessoria jurídica do órgão para atuar em defesa da lei que aumentou o efetivo da PM. "Ainda não sei do que trata o inquérito do MP. No entanto, já posso dizer que a lei foi aprovada devido ao clamor da população por mais segurança pública".
Fonte: http://tribunadonorte.com.br/noticia/mp-investiga-aumento-de-efetivo/192991
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