O Estado não vai conceder reajustes salariais nos patamares reivindicados pelos sindicatos de servidores. Se as entidades radicalizarem, o Governo vai à sociedade pedir apoio para garantir que as contrapartidas para os investimentos estruturadores e o equilíbrio fiscal não sejam ameaçados por demandas salariais. A informação integra documento reservado que a reportagem da Folha de Pernambuco teve acesso e resume a estratégia do Governo para enfrentar as demandas dos sindicatos, que estão inclusive realizando assembléias e passeatas e chegam apresentar pautas que requerem reajustes de 20 e até 30%.
De acordo com o documento, intitulado “Resumo da Política de Pessoal (Janeiro/2007 a abril/ 2010)” a idéia do Governo é buscar respaldo nas entidades de classe, inclusive empresariais, mostrando que o Estado tem de fazer escolhas: é dar o que os sindicatos exigem agora ou manter as contas em dia e o ritmo dos investimentos.
O texto sublinha que o “contexto econômico nacional e internacional cria clima de insegurança no Governo, de que seja possível dar os reajustes reivindicados pelos sindicatos e cumprir duas diretrizes básicas fixadas por Eduardo: manter o equilíbrio fiscal e Investir pelo menos R$ 1 bilhão no ano em projetos estruturadores”.
CONTAS EM DIA
Com relação ao equilíbrio das contas, o documento acentua que a meta é uma exigência legal, mas não é somente por isso que Governo observará atentamente os limites. “A sociedade não aceita mais gestores que adotam políticas populistas e inconseqüentes. Governantes do quadriênio anterior que cometeram aventuras e desequilibraram as contas foram duramente julgados e reprovados pela população”, diz o texto, que não menciona, mas deixa antever referência ao paraibano José Maranhão que deu a chamada PEC 300 à PM e perdeu eleição considerada fácil.
Quanto à manutenção dos investimentos, o texto se refere ao patamar fixado pelo governador, que foi cumprido em 2008, 2009 e 2010. Quase todos os grandes projetos estruturadores – da fábrica da Fiat à Novartis e Fraft Foods – exigem contrapartidas do estado. “Se faltar dinheiro, os empreendedores vão embora, levando os empregos para outro lugar e isso Pernambuco não pode aceitar”.
Os secretários de Administração e Fazenda (Ricardo Dantas e Paulo Câmara) não confirmam nem desmentem a autenticidade do documento, mas garantem que o governo fará tudo o que for possível para melhorar a remuneração dos servidores.
“Prova do nosso interesse em tratar bem todas as categorias é o cuidado que temos com o equilíbrio das contas. Lembro que o governador Eduardo Campos garantiu a grande conquista do Estado, que é o pagamento, em dia e dentro do mês, de todos os compromissos do estado, inclusive a folha de pessoal. Há muitos anos a gente não vivia isso aqui em Pernambuco e não podemos recuar deste patamar”, diz Ricardo Dantas.
Fonte: Folhape.com.br
Fonte: Revista Algo mais http://revistaalgomais.com.br/blog/?p=2639
O GOVERNADOR, ESTÁ EQUIVOCADO TENHO 25 ANOS DE EFETIVO SERVIÇO,NUNCA FIQUEI SEM RECEBER MEU PAGAMENTO DENTRO DO MÊS,A UNICA VEZ QUE FIQUEI SEM RECEBER FOI NO GOVERNO DE MIGUEL ARRAES,PORQUE FOI OUTRO SEM FUTURO,OUTRA;O QUE O SERVIDOR TEM HAVER COM FIAT E OUTRAS EMPRESAS DO ESTADO,COMO ELE FAZ ESSAS ALEGAÇÕES QUE VAI AFETAR AS CONTAS DO ESTADO, MAS PODE DAR REAJUSTE MAIOR A POLICIA CÍVIL, E AOS PRÓPRIOS DEPUTADOS ESTADUAIS QUE TIVERAM MAIS DE 50% DE AUMENTO, PORQUE,QUE SÓ AGORA QUE O GOVERNADOR,VEIO VER ISSO, AÍ FICA QUERENDO POR A SOCIEDADE CONTRA OS SERVIDORES.
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