Após dois dias de forte pressão por parte dos policiais, o governador Confúcio Moura, assinou o acordo que acabou com a greve. Nesse acordo constava uma serie de determinações na qual Confúcio se comprometeu a cumprir. Entre as definições do acordo, estava a de que nenhum policial que participou do movimento seria perseguido ou rechaçado por ter manifestado posicionamento a favor dos protestos.
Porém de acordo com o presidente da ASSFAPOM (Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar de Rondônia), Jesuino Boabaid, o trato não vem sendo colocado em prática por Confúcio Moura e seus assessores.
Jesuino, que teve participação extremamente ativa durante os dias de protesto, afirmou que após o final da greve simplesmente foi transferido do 1º Batalhão de Porto Velho, local onde trabalhava há mais de nove anos, e onde a greve iniciou.
“Eu fui transferido, aproximadamente 15 policiais militares foram remanejados do serviço de rádio patrulha, o Capitão Everaldo continua no 1º Batalhão, os seis por cento de aumento ainda não veio. Estamos extremamente frustrados com o governador, esperamos que ele cumpra o acordo firmado e assinado”, afirmou Jesuino Boabaid.
Nessa próxima sexta-feira (6) irá realizar uma assembléia geral para debater a situação imposta pelo governador. De acordo com informações de policiais e associados da ASSFAPOM o risco de um novo movimento grevista é iminente caso Confúcio continue descumprindo o acordo.
Enquanto isso a sociedade rondoniense espera atônita o que pode ser mais uma temporada de caos e violência.
“Nós assumimos um compromisso e cumprimos eles, mas pela forma que as coisas estão acontecendo parece que o governador esqueceu daquilo que foi firmado, e isso a categoria não irá aceitar, pois contamos com aquilo que foi firmado no acordo”, concluiu Jesuino.
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