Bandidos roubam soldado na Residência Oficial da Granja do Torto
Nem mesmo o efetivo do Exército Brasileiro, responsável pela guarda presidencial, impede a ação de criminosos no Distrito Federal. Um soldado da instituição foi assaltado por três homens armados enquanto fazia a segurança da Residência Oficial da Granja do Torto, onde a presidente Dilma Rousseff (PT) costuma descansar. Os bandidos renderam o militar, o fizeram refém por uma hora e meia e fugiram com uma espingarda calibre 12, de propriedade do Exército. O Comando Militar do Planalto não encontrou o armamento.
A ocorrência do roubo da espingarda foi registrada pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil. O jornal Correio Braziliense teve acesso ao documento e, de acordo com o depoimento do soldado Danilo Marques, o trio de criminosos estava encapuzado e armado durante a abordagem, por volta das 3h30 de terça-feira. O militar relatou à Polícia Civil que estava de serviço no Posto 4 quando notou um barulho no matagal. Acabou rendido logo em seguida.
A vítima acrescentou que não reagiu porque os criminosos estavam armados. Danilo garantiu que ficou em poder do trio por uma hora e meia. Só depois de ser liberado, por volta das 5h, o soldado pediu ajuda na entrada principal da Residência Oficial da Granja do Torto. Durante o registro policial, Danilo estava acompanhado do tenente-coronel Adherbal Neto, subcomandante do Batalhão da Guarda Presidencial, e afirmou ter sido abordado dentro da área de segurança. Aos agentes da DRF, relatou que os suspeitos entraram pelo mato, “onde ele fazia guarda. Ou seja, na residência da Granja do Torto”.
O Comando Militar do Planalto (CMP) confirmou o roubo, mas negou que tenha sido na área interna da residência. O coronel Gilberto Breviliere, assessor de Comunicação do Comando, garantiu que o assalto ocorreu fora da cerca de acesso a casa. O oficial informou que, até o fim da tarde de ontem, a espingarda não havia sido localizada. Os criminosos também não foram identificados. De acordo com o coronel, um inquérito policial militar foi aberto para apurar o caso.
A investigação do CMP ocorre paralelamente à da Polícia Civil e tem até 30 dias para ser concluída. Breviliere detalhou que o soldado foi afastado e que o monitoramento da residência passou por mudanças. “Não podemos divulgar a quantidade de militares que temos lá, mas a segurança foi reforçada. O soldado está afastado para averiguações, para se sentir melhor e até se lembrar de tudo o que aconteceu”, explicou o oficial.
Com informações do Correio Braziliense
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