Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 10 de agosto de 2013

Secretário acha que a bala que matou gerente partiu da arma dos PMs




Robert Rios: Tudo leva a crer que gerente do BB foi morto por PMs

O inquérito depende ainda de laudos de Brasília para ser concluído

Um erro da Polícia Militar pode, de fato, ter tirado a vida do gerente Ademyston Rodrigues. “Tudo leva a crer que a bala que atingiu o gerente tenha sido disparada pelas armas da Polícia Militar”, afirmou hoje (9) o secretário de Segurança, Robert Rios. 

Ademyston morreu durante o confronto entre PMs e criminosos logo após o assalto ao Banco do Brasil do município de Miguel Alves, no dia 30 de abril deste ano.
O inquérito que investiga a morte do bancário ainda não foi concluído. A polícia aguarda o resultado de pelo menos quatro perícias que estão sendo realizadas em Brasília.
Contudo, segundo Rios, pelo que a polícia apurou até agora, é provável que o gerente tenha sido alvejado pelos próprios policiais. “Sempre o refém vai no banco de trás ou vai no porta-malas. Dessa vez, eles colocaram o refém, numa conduta inédita, no banco dianteiro, no colo de um dos assaltantes. Ele foi alvejado e tudo parece crer que o tiro que atingiu o gerente foi disparado por uma das armas de algum policial militar”, completou o secretário.
As investigações estão a cargo dos delegados Robert Lavor e Higgo Martins, da Delegacia de Homicídios. O corpo do gerente foi exumado e passou mais de 40 dias sendo examinado em Teresina. Os restos mortais do bancário foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) no fim de junho.
A primeira versão divulgada foi de que o gerente foi executado por um dos assaltantes durante o embate com a polícia, na saída de Miguel Alves.
“Todo policial é humano e, por ser humano, ele erra. Se houve a morte de um gerente com a bala da polícia, é com toda certeza porque houve erro. Se não tivesse havido erro, os bandidos estariam presos, vivos, o gerente vivo também e o dinheiro recuperado”, pontuou Rios. 

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