Para desembargador, agentes não estão dificultando a produção de provas
Três policiais militares acusados de tortura e abuso de autoridade, presos preventivamente entre quinta e sexta-feira, foram soltos neste sábado após um habeas corpus em favor dos réus ser impetrado pelo advogado Paulo Roberto Pereira.
Vanderlei Bento da Costa, Reginaldo Domingos da Rosa e Etson Fernandes da Silva tiveram as prisões preventivas decretadas na última quarta pela juíza Carolina Ranzolin Nerbass Fretta e passaram cerca de dois dias na detenção do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
Os acusados foram presos preventivamente para evitar uma possível obstrução na produção de provas. Para o desembargador Altamiro de Oliveira, relator do habeas corpus, não há razão para mantê-los encarcerados porque o caso aconteceu há mais de um ano e os três estão colaborando com a Justiça, tendo inclusive prestado depoimento em março.
— Os pacientes são servidores públicos, não tem qualquer condenação criminal em seu desfavor, residência fixa e estão à disposição para atos da instrução — afirma o desembargador no documento.
Segundo a denúncia do Ministério Público, os réus entraram na casa da vítima em Palhoça em junho de 2012, sem permissão ou mandado judicial de busca, para procurar drogas e armas de fogo. Após revistar o local e não encontrar nada, teriam levado o jovem de 17 anos a uma parte externa da casa e o agredido com chutes e socos, além de provocarem queimaduras de segundo grau no corpo da vítima.
O advogado dos três acusados foi procurado, mas não quis falar sobre a defesa dos réus.
Fonte: Diario Catarinense
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