Informação policial e Bombeiro Militar

sábado, 10 de agosto de 2013

Críticas de Major Araújo são oportunistas e eleitoreiras



DIÁRIO DA MANHÃ
JOAQUIM DE CASTRO



São descabidas e, principalmente, improcedentes as críticas ao governo de Goiás feitas pelo deputado estadual Major Araújo em artigo publicado, ontem, no Diário da Manhã. O governador Marconi Perillo não tem medido esforços para manter o Estado nos trilhos do desenvolvimento, investindo em todas as áreas e mantendo o seu compromisso com os servidores.
Como integrante dos quadros da Polícia Militar, o deputado Major Araújo certamente tem consciência de que os governos de Marconi Perillo foram os que mais fizeram pelos servidores e, em especial, pelos policiais civis e militares. Com certeza, o parlamentar recorda-se da fase em que os policiais militares eram tratados e classificados como “carne podre”. Mas, agora, por razões que desconhecemos, o deputado manifesta enorme ingratidão.
As críticas de Major Araújo, no entanto, se esfacelam diante dos números deste governo pois, ante os fatos, argumentos vazios e oportunistas são facilmente desmascarados. Nesta gestão, o governador Marconi já promoveu milhares de policiais militares, continua aumentando os efetivos das corporações, valorizando seus profissionais, equipando e modernizando as polícias.
Ao contrário do que afirma o deputado, as promoções de policiais militares avançaram de forma exponencial no atual mandato. Foram ao todo 6.041 promoções: 5.766 promoções de praças e 275 oficiais, dentre os quais 47 promoções de aspirantes. Dezenas de policiais desse contingente esperavam por promoção há mais de dez anos. Em termos percentuais, essas promoções representam quase a metade do efetivo da Polícia Militar do Estado de Goiás. Essa é a verdade que o deputado Major Araújo simplesmente não quer reconhecer.
O deputado Major Araújo vale-se das demandas da Universidade Estadual de Goiás (UEG) para fazer críticas ao governo de Goiás. Finge ignorar o fato de que o projeto em tramitação na Assembleia Legislativa atende justamente à reivindicação da comunidade universitária pela profissionalização das carreiras da instituição. À estruturação dos cargos de confiança na UEG soma-se uma série de medidas voltadas para a política de pessoal, como a realização de novos concursos públicos, reposição salarial, valorização e ampliação da dedicação exclusiva e drástica redução dos contratos temporários.
Por outro lado, os contratos temporários em vigência em outras pastas atendem, exclusivamente, às demandas excepcionais por atendimento a determinadas áreas. Visam, exatamente, evitar o inchaço da máquina pública e o comprometimento do pagamento da folha salarial dos servidores efetivos, que são prioridade dos governos de Marconi. 
O mesmo senso de responsabilidade se aplica às reposições salariais de um modo geral: o momento é de maior austeridade para que o futuro da estabilidade dos servidores não fique comprometido. Se, por um lado, algumas medidas não correspondem às expectativas, elas são tomadas para que Goiás – assim como têm feito outros Estados brasileiros – não seja obrigado a seguir o receituário amargo dos países europeus em crise, que se veem obrigados e cassar direitos adquiridos e até demitir servidores de carreira para evitar o desmantelamento de suas já precárias máquinas públicas.
Também no que concerne à Educação, as críticas de Major Araújo são infundadas e levianas. O atual governo está investindo milhões de reais na reforma de escolas e na valorização salarial dos professores. Os reflexos na qualidade do ensino são evidentes e públicos, apontados tanto pelo Ideb quanto pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Goiás foi o Estado que mais avançou no ranking do Ideb para o Ensino Médio. No IDH, se consolidou na 8ª posição do País, à frente de Estados como Minas Gerais, com economia bem maior do que a goiana. Isso mostra que o desenvolvimento em nosso Estado, além de mais acelerado, é mais justo e bem distribuído.
Conclui-se que as críticas do deputado Major Araújo são oportunistas e eleitoreiras, fruto da aproximação das eleições estaduais do ano que vem. Seria um sinal de que ele vive uma crise de representação diante da categoria à qual pertence e pela qual foi eleito? É preciso alertá-lo para o fato de que ainda há muito trabalho a ser feito, tanto no Executivo quanto na Assembleia Legislativa. O governador Marconi Perillo e sua equipe prosseguirão trabalhando e mostrando resultados até o dia 31 de dezembro de 2014, quando finda este mandato.
(Joaquim de Castro, deputado estadual (PSD); secretário de Estado de Articulação Institucional)

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