Informação policial e Bombeiro Militar

domingo, 11 de agosto de 2013

Coronéis vão entrar com queixa-crime contra governador


PROMOÇÕES NA POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS. Oficiais reúnem provas para ir à Justiça 


Por DAVI SOARES - REPORTER

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reacendeu, na última semana, o paiol que o projeto de “reoxigenação” da Polícia Militar de Alagoas (PM) tentou apagar, no primeiro mandato do governo tucano, ao mandar para a reserva compulsória uma leva de quase 30 coronéis, desde 2008. O STJ determinou, no dia 5, o retorno imediato de sete dos oito primeiros coronéis a vestirem os pijamas. E agora, prestes a retornar à cúpula da PM pela porta da frente, o grupo leva sangue no olho e desejo de vingança. Promete tratar todas as injustiças que dizem ter sofrido de forma pacífica, porém sem poupar nenhum dos que os atingiram de responderem na Justiça por atos considerados ilegais.

Em entrevista à Gazeta, no fim da tarde de quinta-feira (8), os coronéis Adroaldo Goulart e Marcos Antônio Cardoso de Brito apontaram para a existência de uma série de promoções ilegais de policiais militares, pautadas pelos interesses políticos do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).

E o coronel Adroaldo garantiu que o grupo de coronéis da velha guarda terá como foco de atuação ver condenados aqueles que ele acredita ter cometido atos de improbidade administrativa e descumprido a legislação, ao promoverem militares para suas vagas, porque estas ainda estavam sub judice, com decisões favoráveis na 1ª e 2ª instância do Judiciário de Alagoas.

O grupo quer responsabilizar militares e agentes públicos acusados de desrespeitar trâmites previstos pela Lei Estadual nº 6.514/2004, a “Lei de Promoções”. Os coronéis dizem que os atos administrativos que os obrigaram a se aposentar ex officio descumpriram a Lei Federal 6.880/1980, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares
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