Informação policial e Bombeiro Militar

domingo, 14 de julho de 2013

Jornal Americano bota pra lascar na PM de São Paulo, mas generalizando para o Brasil.



Execuções de suspeitos por policiais viraram rotina no Brasil, diz jornal americano

Wall Street Journal publicou reportagem sobre a violência policial neste sábado

O GLOBO

Reprodução do site do Wall Street Journal




Reprodução do site do Wall Street Journal
RIO Reportagem do jornal americano Wall Street Journal publicada neste sábado afirma que, para a polícia brasileira, matar suspeitos virou rotina. Em longo texto, o exemplo emblemático descrito pelo veículo é o assassinato do servente Paulo Nascimento, morto a tiros por policiais, em São Paulo. Os PMs foram presos após um vídeo da execução ser mostrado pelo "Fantástico", da TV Globo.
"A morte de Nascimento ganharia pouca atenção em um país onde a polícia mata mais suspeitos do que quase qualquer outro lugar do mundo. A polícia do estado de São Paulo matou um suspeito para cada 229 pessoas presas no ano passado. Já nos EUA, em 2011, a polícia matou um suspeito para cada 31.575 pessoas presas".
As dificuldades do sistema judiciário para resolver o problema da criminalidade e a tolerância de boa parte da população com os assassinatos de criminosos são citadas pelo jornal. O texto lembra os últimos arrastões em restaurantes e outros estabelecimentos na capital paulista, bem como a audácia de organizações criminosas de enfrentar a polícia com armamentos pesados.
"A conclusão de muitos é que o sistema de justiça criminal está desmantelado. Quando a TV Globo publicou na internet o vídeo do assassinato de Nascimento, a maioria dos comentários apoiava a ação da polícia. Como este, bem típico: 'Parabéns à Polícia Militar!!! Enquanto o Estado não faz nada, vocês fazem a limpeza que a cidade precisa. Mas nunca esqueça: só mate bandidos, ok?'", destaca a reportagem.
O Wall Street Journal diz ainda que os governantes reconhecem o problema. O veículo cita a troca de um "secretário de Segurança linha dura em São Paulo" por Fernando Grella Vieira, "um advogado bem educado".


Fonte: tradução O Globo

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