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sábado, 11 de maio de 2013

Nada que a PM compra vem como manda o figurino, parece que só mandam para a PM material de terceira inclusive "o salário", mas vamos o que interessa. Na semana passada foram milhares de pistolas .40 que estão disparando sozinha, agora são as pistolas Taser.

Número de tasers entregues a PM era inferior à quantidade contratadaAo todo, 3.425 armas foram devolvidas; caso o problema não seja sanado, o contrato será cancelado

Publicação: 10/05/2013 Correio Braziliense 

Modelo Spark 800 de pistola elétrica produzida pela Condor, do Rio de Janeiro: única empresa autorizada pelo Exército a produzir o equipamento (Reprodução/internet)
Modelo Spark 800 de pistola elétrica produzida pela Condor, do Rio de Janeiro: única empresa autorizada pelo Exército a produzir o equipamento

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) devolveu 3.425 tasersmodelo Spark 800, além de 5 mil cartuchos que tinham sido entregues à corporação no final de abril, ao custo de R$ 10,8 milhões, mas o problema não foi apenas a qualidade do material, que apresentava diversos defeitos. O número de tasers entregue foi inferior à quantidade especificada no contrato.

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Os kits são fabricados pela Condor Equipamentos Não Letais, que fica no Rio de Janeiro. Ela é a única empresa nacional autorizada pelo Exército a fabricar o armamento. A corporação deu prazo de 30 dias para que a firma comprove a qualidade dos equipamentos e se não apresentarão defeitos em pouco tempo. Até a comprovação, o uso do equipamento está suspenso. Ao fim desse período, será aberto um procedimento administrativo para o cancelamento do contrato. “De fato, foram encontrados vários produtos com defeito e, por isso, ocorreu a suspensão. A empresa já foi notificada”, explicou o tenente-coronel Zilfrank Antero de Araújo, do Centro de Comunicação Social da PMDF.

Segundo Zilfrank, o pagamento ainda não foi feito por parte do governo. O imprevisto pode atrapalhar, inclusive, a utilização das pistolas durante a Copa das Confederações, cuja abertura será em Brasília, em 15 de junho.

A secretaria de Segurança Pública enviou um comunicado esclarecendo a situação e quais medidas serão tomadas. Caso os problemas não sejam sanados, o restantes dos equipamentos será devolvido e o contrato cancelado. Leia um trecho da nota: 

"A comissão conferiu, testou, analisou e constatou, por meio de relatório, que a quantidade de armas fornecida era inferior ao contrato, que o produto era de baixa qualidade e apresentava defeitos e que tinha peças frágeis. A Condor foi notificada dos resultados da conferência na segunda-feira, 6/5. Na notificação, determinou à empresa um prazo de 30 dias para a substituição dos equipamentos danificados e para a reposição das armas que faltavam. Além disso, a notificação exige que a empresa comprove tecnicamente a qualidade do produto. Se nesse prazo isso não ocorrer de maneira efetiva, haverá a devolução de todo o lote, e o contrato será definitivamente cancelado. Caso a empresa não sane os problemas apresentados, um processo administrativo contra a Condor será instaurado por quebra de contrato.

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