sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eu quero é novidade!

Associação de oficias da PM da Bahia decide não aderir à greve

Policiais grevistas prometem continuar paralisados até o Carnaval. Foto: Marcele Facchinetti/Especial para Terra
Policiais grevistas prometem continuar paralisados até o Carnaval
Foto: Marcele Facchinetti/Especial para Terra

A Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPMBA) decidiu, após assembleia extraordinária realizada na noite desta quinta-feira, não suspender as atividades. De acordo com nota oficial divulgada pela entidade, membros da associação decidiram continuar trabalhando "em respeito ao povo".

O evento que começou às 19h, contou com a presença do presidente da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), o coronel da Polícia Militar de Santa Catarina Marlon Jorge Teza, do Diretor de Relações Institucionais e Advogado da Feneme , coronel da PM de São Paulo Elias Miller da Silva e do Comandante Geral, coronel Alfredo Castro.
Durante a reunião, o coronel Miller levantou discussões sobre aspectos jurídicos e técnicos do que tem acontecido na greve dos PMs, de direitos e prerrogativas, e também das obrigações e vedações constitucionais.

Segundo comunicado oficial, a associação ainda considera a proposta salarial apresentada pelo governo do Estado abaixo do que é reivindicado pelo movimento, mas garante que só vai atuar em mesas de negociação com a participação de representantes do governo, da Polícia Militar e das Associações de Oficiais e Praças.

A AOPMBA ainda ressaltou que o movimento deflagrado no Estado não teve a participação da entidade e que, desde o início, a associação tem trabalhado para mediar as negociações, visando o fim dos conflitos existentes.

A greve

A greve dos policiais militares da Bahia teve início na noite de 31 de janeiro, quando os grevistas acamparam em frente à Assembleia Legislativa em Salvador e posteriormente ocuparam o prédio. Cerca de 10 mil PMs, de um contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. A paralisação provocou uma onda de violência na capital e região metropolitana, dobrando o número de homicídios em comparação ao mesmo período do ano passado. Além de provocar o cancelamento de shows e eventos, a ausência de policiamento nas ruas também motivou saques e arrombamentos. Centenas de carros foram roubados e dezenas de lojas destruídas.

A paralisação busca reivindicar a criação de um plano de carreira para a categoria, além do pagamento da Unidade Real de Valor (URV), adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo, anistia, revisão do valor do auxílio-alimentação e melhores condições de trabalho, entre outros pontos.

O Executivo estadual solicitou o apoio do governo federal para reforçar a segurança. Cerca de 3 mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança foram enviados a Salvador. Dois dias após a paralisação, a Justiça baiana concedeu uma liminar decretando a ilegalidade da greve e determinando que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) suspenda o movimento. Doze mandados de prisão contra líderes grevistas foram expedidos, sendo que destes quatro foram cumpridos.

Em 9 de fevereiro, Marco Prisco, um dos líderes do movimento grevista, foi preso após a desocupação do prédio da Assembleia. A decisão ocorreu um dia depois da divulgação de gravações telefônicas que mostravam chefes dos PMs planejando ações de vandalismo na capital baiana. Um dos trechos mostrava Prisco ordenando a um homem que ele bloqueasse uma rodovia federal.

Fonte: terra

6 comentários:

  1. Quer dizer que as praças que é quem mais trabalham desrespeitam o povo?

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  2. Ai dos oficiais se não fosse as praças para lutarem por eles, e eles ainda não agradecem e covardemente dizem que trabalharam em respeito ao povo, como se as praças fossem contra o povo.

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  3. OS FDP DOS OFICIAIS NAO FAZEM GREVE COM MEDO DO GOVERNADOR, E QUANDO VEM O AUMENTO COME CALADINHO, E DEPOIS AINDA FODE O PRAÇA!!! OU RAÇA DESGRAÇADA ESSA DE OFICIAIS PM!


    SAO UM BANDO DE COVARDES!!!!!!!!!!!

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  4. Covardes, submissos, mau caráter, vendidos, babões, FDP..., não faltam adjetivos para essa raça nojenta. Eu teria vergonha de dizer ao meu filho ou parentes que sou um oficial PM.

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  5. ISSO SE CHARMA , CORAGEM TARDIA ( Q É IGUAL A COVARDIA )

    ESPERARAM OS LIDERES SEREM DETIDOS PRA SE POSISIONAR...

    NUMA ASSEMBLÉIA DE APENAS 205 OFICIAIS.

    ISSO NÃO ERA NEM PRA SER NOTICIADO.

    ELES SÃO PROTOZOÁRIOS FARDADOS.

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    1. Pois é companheiros. NÃO SÃO TODOS,mas uma parte dos oficiais PMs do Brasil,assim como a maioria das pessoas só olham os seus lados. Eles(os oficiais),só almejam promoções,e geralmente são os maiores beneficiados pelos políticos governantes,infelizmente. Os governantes sabem que beneficiando mais os oficiais com promoções e percentuais maiores de aumento de salário,os mesmos tem o regulamento militar nas mãos para punir seus subordinados. Além da desunião entre praças e oficiais,como se não bastasse,ainda aparece a REDE GLOBO(a mais conhecida,por fazer apologia ao que não presta),para jogar a opinião pública contra os policiais militares,visando apenas os seus interesses,pois,eles ganham muito dinheiro nesse período através dos contratos firmados com redes internacionais,propagandas,e outros, contudo,não havendo carnaval,não teriam os seus lucros milionários. CADA UM QUE VISE APENAS OS SEUS INTERESSES. ESSA É A REALIDADE. sd 31 mil do 22BPM(Surubim)

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